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Insuficiência adrenal: como diagnosticar e tratar?

Endocrinologia
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Mais um tema relevante para você, que é endocrinologista e que já clinica ou que pretende fazer a prova do Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia, TEEM.

Como diagnosticar e tratar a insuficiência adrenal, IA?

Afinal, um quadro como este merece toda a atenção por parte do médico e do paciente. Até porque, se não detectado e não tratado, pode desencadear uma emergência séria – a crise adrenal – com risco de óbito.

Portanto, continue aqui com a gente e veja:

  • Quais os primeiros passos para um diagnóstico de IA
  • Que situações podem mascarar o diagnóstico de IA
  • O que fazer quando confirmada a insuficiência adrenal
  • Como tratar a insuficiência adrenal
  • Quando fazer reposição androgênica
  • Quando fazer reposição de mineralocorticoide
  • Como tratar uma crise adrenal
  • Onde rever esse e outros temas de endocrinologia

 

Quais os primeiros passos para um diagnóstico de IA

Primeiro é importante confirmar se os níveis de cortisol no sangue estão baixos.

Vale lembrar que a medição do cortisol sem preparo só é válida para a gente descartar ou não IA. Não deve ser usada para outros diagnósticos.

Se a dosagem de cortisol sérico estiver:

  • abaixo de 4 µg/dL e a de ACTH duas vezes o limite superior da referência do método, o paciente tem insuficiência adrenal primária
  • abaixode 3 µg/dL sem elevação do ACTH, o paciente tem insuficiência adrenal secundária ou terciária
  • entre 3 e 14,5µg/dL, é recomendado fazer o teste do ACTH sintético (também conhecido como teste da cortrosina). Com isso, é possível avaliar a reserva adrenal

E uma observação importante: em determinados casos, deve-se ainda ser pedido um teste de tolerância à insulina. Nele, a insulina é administrada com a intenção de provocar uma hipoglicemia que, por sua vez, funciona para estimular a liberação do cortisol.

Que situações podem mascarar o diagnóstico de IA

Um ponto de atenção é que duas situações podem mascarar um diagnóstico de insuficiência adrenal, aumentando de forma ilusória níveis mais elevados de cortisol.

Quando a mulher está grávida ou quando ela faz uso de pílula anticoncepcional.

O que fazer quando confirmada a insuficiência adrenal

Nos casos em que a IA é confirmada, deve-se partir para a investigação da sua causa. O que pode ser feito com a ajuda de um algoritmo.

Como tratar a insuficiência adrenal

Para tratar a IA, independentemente do seu tipo, o paciente precisa de reposição de glicocorticoides todos os dias por via oral.

Esses corticoides devem ser bioidênticos, ou seja, os menos potentes, os mais próximos do cortisol produzido pelo corpo humano. No caso: a hidrocortisona e o acetato de cortisona.

Eles devem ser administrados mais de uma vez por dia com dosagem maior pela manhã. A intenção é a de simular o que acontece naturalmente no organismo.

Em casos de estresse físico, infecções, traumas e cirurgias, a porção deve ser maior.

Quando fazer reposição androgênica

Os casos de pacientes de IA femininas com problemas de libido e de queda de cabelo talvez sejam os únicos que pedem prescrição de dehidroepiandrosterona, DHEA.

E vale lembrar que infelizmente a DHEA – um andrógeno adrenal precursor da testosterona – tem sido utilizada indiscriminadamente, sem qualquer aval científico, em situações, como falta de desejo sexual e andropausa, entre outras.

Quando fazer reposição de mineralocorticoide

Para pacientes com insuficiência adrenal primária, deve-se prescrever um mineralocorticoide, a fludrocortisona (Florinefe®), com dosagem entre 0,05mg e 0,2mg por dia. O mais comum é que o valor seja o de 0,1mg/dia via oral.

A intenção dessa ingestão de mineralocorticoide é a de substituir o efeito da aldosterona.

Como tratar uma crise adrenal

Não custa reforçar que uma crise adrenal é emergência médica e séria. Precisa ser tratada com urgência. Tanto que aqui no país, a Associação Brasileira Addisoniana já disponibiliza kits para que o problema seja resolvido imediatamente, sem necessidade de ida ao pronto-socorro.

É fundamental que o líquido perdido pelo paciente e o corticoide sejam repostos o quanto antes.

No caso, o corticoide usado é a hidrocortisona em altas doses. E, se houver hipoglicemia, a pessoa tem que tomar glicose na veia.

Em paralelo, é importante que se investigue e trate a causa da crise, como prescrevendo antibiótico para infecção.

Onde rever esse e outros temas de endocrinologia

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