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Medicina diagnóstica inclusiva para o cuidado de pacientes transgêneros: o que você conhece sobre o assunto?

Endocrinologia
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Recentemente, no dia 29 de janeiro, foi o Dia da Visibilidade Trans e do acesso integral à saúde da população trans.

Se você já atua há algum tempo como endocrinologista ou pensa em fazer a prova do Título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia, TEEM, esse é mais um bom tema para debatermos.

O que você já ouviu falar sobre o assunto?

  • Você sabe o que é uma pessoa trans?
  • Você conhece a diferença entre transgênero e transexual?
  • Você já teve acesso ao posicionamento conjunto de medicina diagnóstica inclusiva para o cuidado de pacientes transgêneros?
  • Qual a importância prática desse posicionamento inclusivo para o cuidado de pacientes transgêneros?
  • Como você tem se mantido atualizado sobre conteúdos como esse?

Continue aqui com a gente.

Você sabe o que é uma pessoa trans?

De acordo com as convenções sociais tradicionais, existem apenas dois tipos de gêneros: masculino ou feminino.

Segundo elas, é esperado de quem tem pênis um padrão de comportamento que é comum à maioria dos homens, como: jogar futebol, brincar de carros, não usar vestidos etc.. De forma equivalente, a regra também se encaixa para as mulheres.

Mas essas convenções não levam em conta o conceito de identidade de gênero. Ou seja, a forma como a pessoa se sente e se percebe quando se olha no espelho. A experiência interna relacionada ao gênero com a qual ela de fato se reconhece.

A partir dessa abordagem:

  • transgênero (trans) é o indivíduo que não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer
  • cisgênero é quando a pessoa corresponde a essas expectativas e se identifica com o seu gênero biológico

Ser trans não tem qualquer ligação com doença ou distúrbio psicológico.

E aqui vale uma observação para já emendar no nosso segundo questionamento.

A identidade de gênero não está obrigatoriamente relacionada com a orientação sexual. Ou seja, um homem transgênero (mulher que se identifica com o gênero masculino), pode ser homossexual (caso sinta atração por homens) ou heterossexual (caso sinta atração por mulheres).

Você conhece a diferença entre transgênero e transexual?

Apesar do que definimos acima, na literatura especializada, a palavra transgênero vem sendo usada como um conceito genérico. Ou seja, inclui todo mundo que não se enquadra nas imposições culturais de gênero.

Assim, transexuais, travestis, cross dressers, genderqueer, bigênero, pangênero, drag queen e intersexo são considerados transgêneros.

Porém, especificamente falando, o transexual é aquele que opta por modificações corporais, através de tratamento hormonal e/ou intervenção cirúrgica a fim de transitar de um sexo para outro.

Assim, segundo esse ponto de vista, o transexual seria o indivíduo transgênero que se submete a tratamentos hormonais ou cirurgia de mudança de sexo.

De qualquer forma, é só nomenclatura. É importante que se diga que esses termos fazem parte de constantes debates e seus significados, que não são consensuais, se alteram ao longo do tempo.

Você já teve acesso ao posicionamento conjunto de medicina diagnóstica inclusiva para o cuidado de pacientes transgêneros?

Há alguns anos, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, SBEM;  a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial, SBPC/ML; e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem lançaram um posicionamento conjunto de medicina diagnóstica inclusiva para o cuidado de pacientes transgêneros.

Em 2019, o site da SBEM divulgou esse material. E você pode ter acesso a ele por aqui.

 

Qual a importância prática desse posicionamento inclusivo para o cuidado de pacientes transgêneros?

O posicionamento aborda o panorama técnico, define intervalos de referência específicos para pessoas trans em tratamento endócrino.

E seu propósito vai além das questões clínicas propriamente ditas.

A ideia é viabilizar ferramentas e sistemas flexíveis que permitam o cadastro e a realização de exames específicos (vinculados a determinado sexo).

Mas também segue para um lado mais social dentro das unidades de atendimento. Por exemplo: a implementação de banheiros neutros e a inclusão do nome social em todos os contatos com o paciente. Incluindo o nome que aparece no título do exame.

Afinal, é importante identificar e auxiliar os indivíduos transgêneros nesta busca pela felicidade e compreensão. O médico endocrinologista tem um papel importante neste processo junto com uma equipe multidisciplinar e o SUS hoje também fornece este tipo de tratamento.

Como você tem se mantido atualizado sobre conteúdos como esse?

Sim, tanto para a vida prática no consultório quanto para a prova do TEEM, vale a pena acompanhar conteúdos como este.

Continue nos seguindo nas redes sociais e aqui no blog, compartilhe este artigo com colegas, e, caso você seja um candidato à prova do título e ainda não esteja estudando, ainda dá tempo de se juntar às nossas turmas dos cursos preparatórios.

No formato presencial ou remoto, todas as aulas são ao vivo, mas ficam gravadas e disponíveis. E você ainda tem a chance de tirar dúvidas por meio de discussões semanais que acontecem na plataforma.

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